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Os responsáveis das empresas públicas mineiras e petrolíferas dos países membros da ITIE reuniram, na segunda-feira, em Dakar, para partilhar experiências e pontos de vista ligados à transparência, luta contra a corrupção e energias renováveis.

Adama Diallo, director da petrolífera senegalesa, e Eugênio Bravo  da Rosa, presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola, apresentaram discursos introdutórios, em torno dos quais se concentraram os debates.

À margem do evento, o PCA da SODIAM explicou que a implementação do novo modelo de comercialização de diamantes trouxe vantagens para o país, eliminando as práticas de corrupção, comparativamente ao que se fazia no passado.

“A nível da comercialização de diamantes, partilhamos informações sobre as formas de cálculo  dos preços de vendas das nossas produções em que intervêm, não só a SODIAM, mas também as empresas produtoras e avaliadores independentes, fazendo que seja definido um preço mínimo  de venda para todas as nossas produções. Este é o primeiro princípio para evitar manipulação a nível de preços e das receitas que podemos arrecadar para o nosso Estado”, disse.

Bravo da Rosa acrescentou que, quanto aos aspectos ligados à compliance institucional, existem os bancos internacionais que  acompanham o desenvolvimento de toda a actividade de comercialização, fazendo a triagem dos clientes deste subsector e também as instituições públicas como a IGAE, o IGAPE e a AGT que fazem auditorias ao nível da actividade e da empresa.

A Conferência Global da ITIE 2023, que assinala os 20 anos da organização, iniciou esta terça-feira, 13, com discursos e visualização de depoimentos de mais de uma centena de líderes de países membros, dentre eles, o presidente do CNC da ITIE-Angola, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás,  Diamantino Azevedo.

Após o anúncio do vencedor de Grande Prémio Catoca de Jornalismo, realizado recentemente em Luanda, André Itela Deque, profissional da RNA, há mais de 30 anos, designado meritório do troféu, revelou-se tanto quanto “assustado e eufórico” ao mesmo tempo, pela distinção.

Itela, filho de um ex-trabalhador da Diamang, ressaltou que conseguiu manter o controlo das emoções uma vez que quem trabalha deve merecer o mérito pelo que faz.

Para Deque, o prémio veio acrescer algum prestígio e reforçar o sabor profissional.

Apesar das vicissitudes decorrentes por várias etapas, o vencedor acredita ter energia suficiente e está motivado para continuar a ser um profissional disponível a servir o público, com uma coragem que já o caracteriza ao longo de três décadas de profissão.

André Deque, que em tenra idade coabitou no “Txibale” viu-se forçado a narrar uma história que descreve o que foi a vivência dos antigos trabalhadores da Diamang e que aos poucos vai desaparecendo, de forma a incorporar a uma realidade que tanto lhe toca porque é filho de um antigo trabalhador.

Txibale é o nome atribuído aos antigos bairros dos Trabalhadores contratados pela Diamang para a tradicional zona de exploração de Diamantes da região das Lundas, uma cronologia que data desde a descoberta dos primeiros três Diamantes de 1912 a 1917, perto do rio Mussalala afluente do Txihumbué no Fucauma, município de Cambulo.

A nossa equipa ouviu Itala, e traz os seus depoimentos, bem com a peça Jornalística que o catapultou ao lugar de vencedor da 1ª edição do Grande Prémio Catoca de Jornalismo.

Acompanhe a entrevista na integra clicando no Link:

Txibale: Peça mágica de Itela traduzida em euforia

53 três mulheres camponesas do município do Chitato, receberam cada 36.000,00 kuanzas como ajuda para impulsionar a sua actividade, dado o papel que elas desempenham na cadeia de produção alimentar, com a compra de enxadas, catanas e sementes para a próxima campanha agrícola. A acção teve lugar  sábado (06.05.2023) e os valores são referentes ao programa de ajuda social Catoca apoio à Mulher rural na Lunda Norte, sob operacionalização da Fundação Brilhante, face social do subsector diamantífero em parceria com o Governo provincial.

O Assessor principal da Fundação Brilhante para a área produtiva, Eng.º Carlos Fazenda, enfatizou os objectivos do programa Catoca apoio à mulher rural.

Já a Administradora municipal adjunta do Chitato para a Área social e das Comunidades, Esmeralda Maximata elogiou o programa e as beneficiárias não deixaram de manifestar o seu contentamento.

A jornada prossegue até ao dia 19 de Maio nos demais municípios da província, esperando-se beneficiar um total de 300 mulheres com o desembolso de até 10 Milhões e 800 mil kuanzas disponibilizados por Catoca no quadro da sua responsabilidade social.

Mulheres camponesas de Chitato recebem apoio

A Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola realiza, a 19 de Maio, em Luanda, um leilão electrónico para a venda de 36 pedras “especiais” de diamantes, aberto a compradores nacionais e estrangeiros registados.

Segundo um comunicado da SODIAM-E.P., as sessões de visualização irão decorrer de 8 a 18, nos escritórios sede da empresa, na capital do país, e o processo de licitação, que será feito apenas de forma electrónica, encerra as 10 horas do já referido dia 19.

O documento explica ainda que o leilão é direccionado a clientes registados pela Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola, com  experiência na comercialização de pedras especiais.

Os lotes à venda, com 36 pedras no total, incluem quatro pedras especiais de mais de 10.80 quilates da produção do Lulo; sete do Catoca, duas pedras do Luminas; uma do Chitotolo; uma pedra do Uari; uma do Lunhinga; 19 pedras especiais do Kaixepa, e uma pedra especial proveniente da Cooperativa Moquita. Em termos de medida, estima-se que um quilate (ct) equivale a cerca de 0,2 gramas.

NOTICIAS

O subsector diamantífero angolano tem assumido, nos últimos tempos, mais responsabilidade na contribuição para a resolução de muitos problemas do país.

A afirmação é do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, quando falava no sábado, em Luanda, durante a gala de premiação dos vencedores da Iª edição do Prémio Catoca de Jornalismo.

Diamantino Azevedo disse, por outro lado, que embora a percentagem seja ainda de 4 por cento no PIB nacional, o subsector dos diamantes está a financiar a reabilitação e construção de instituições de ensino superior nas províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico.

Para o ministro, o prémio, que passa a ser anual, serve também para promover a excelência e reconhecer a importância da comunicação social na divulgação do sector mineiro angolano.

Subsector dos diamantes com mais responsabilidade

O jornalista André Deque, do grupo Rádio Nacional de Angola na província da Lunda-Norte, é o vencedor da primeira categoria do Prémio Catoca de Jornalismo.

A gala de premiação aconteceu no sábado, em Luanda, e contou com a presença de várias entidades, entre elas, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, o secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas e o presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P., Ganga Júnior.

Durante a gala, o presidente do Conselho de Gerência da Sociedade Mineira de Catoca, Benedito Manuel, destacou a importância do trabalho dos jornalistas na divulgação de informações verdadeiras sobre a realidade do subsector dos diamantes.

André Deque venceu o prémio com uma reportagem sobre a história dos antigos bairros onde habitavam os primeiros trabalhadores contratados pela empresa Diamang, para a exploração dos diamantes na região, iniciada nos anos de 1912 a 1917.

No Prémio Catoca de Jornalismo foram ainda distinguidos Paulo Miranda Júnior, na categoria de Melhor Locutor, Domingos Coji, Jornalismo em Língua Nacional, Eduardo Leandro, Jornalista do Leste, José Rescove, Reportagem, Leandro Almeida, Iimagem, Maurício Vieira, Quintas Benjamim e Silvina Lembeno foram os vencedores da categoria de Entrevista.

De acordo com presidente do júri, Teixeira Cândido, ao prémio concorreram 142 profissionais, com propostas originais, tendo sido distinguidos apenas sete.

O também secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos afirmou que o trabalho do grande vencedor é muito relevante, pois contribui para a História da exploração dos diamantes no país.

A dirceção da agremiação Lunda, esclareceu em comunicado as causas dos tumultos ocorridos dia 19 de Abril, no Dundo, durante a realização do jogo referente a 27ª jornada do Girabola 2022/2023, entre o Sagrada Esperança da Lunda-Norte e o Petro Atlético de Lunada.

Segundo o comunicado, a direcção manifestou a sua profunda indignação e tristeza pelos factos sucedidos e solidariza-se com as pessoas lesadas e demarca-se integralmente de qualquer responsabilidade.

Já Francisco Moniz Frank, lamentou a má actuação do árbitro José Chitumba da Huíla, e dos últimos envolvimentos de “mãos negras” que tendem a prejudicar a equipa verde e branca.

Luís Garcia, técnico adjunto do Petro de Luanda, disse que a sua equipa resolveu o resultado do jogo logo na primeira parte, diminuindo distância naquilo que são os seus objectivos.  

O jogo, realizado em casa dos diamantíferos, terminou com o resultado de 1-2, a favor dos tricolores, os tentos foram marcados por Jared aos 35 minutos, e Gilberto aos 45, pelo Sagrada marcou Luís Tati, aos 45 + 2 minutos.

De realçar que Vitoriano, do Sagrada Esperança, Mengue do Petro de Luanda foram expulsos, com cartolina vermelha.

Siga abaixo os áudios dos dois técnicos bem como o comunicado de imprensa da direcção do Sagrada Esperança da Lunda-Norte:

Siga no Link abaixo, os áudios dos dois técnicos bem como o comunicado de imprensa da direcção do Sagrada Esperança da Lunda-Norte:

Direcção do Sagrada esclarece tumultos

A Fundação Brilhante, face social do subsector diamantífero, procedeu sexta-feira (28.04.23) no município de Cacolo, província da Lunda Sul, o início do desembolso dos valores referentes ao Programa de Apoio à Mulher Rural financiado pela Sociedade Mineira de Catoca.

O programa consiste na afectação monetária de 36 mil kuanzas à cerca de Mil mulheres camponesas de toda a província, para impulsionar a sua actividade, pelo papel que elas desempenham na cadeia de produção alimentar.

Dirigiu o início do desembolso do Programa de Apoio à Mulher Rural – Catoca, o Director geral adjunto da Fundação Brilhante para a área de Estudos e Projectos, Flávio Francisco, acompanhado da Directora provincial do Gabinete de Acção Social, Família e Igualdade de Género, Maria Luísa Martins, e do Administrador municipal de Cacolo, José Tchicanji.

O Programa de apoio à Mulher Rural, lançado em 2021 de forma simultânea com os pacotes Catoca-Aluno, Catoca-Académico e Catoca-Jovem Empreendedor é extensivo as mulheres das províncias da Lunda Norte e Moxico.

Clique no Link para acompanhar as entrevistas na integra:

FB inicia apoio à Mulher Rural