Mês: julho 2023

Na sexta-feira (28/07) os trabalhadores da ENDIAMA, participaram de mais uma assembleia geral, na sequência de um compromisso assumido pelo Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, Ganga Júnior, por via de um vídeo destinado ao colectivo de trabalhadores.

O encontro teve como ponto de referência o Balanço das actividades de 2022/2023.

No encontro o PCA apresentou o quadro de vida da empresa no contexto actual, esclareceu que os objectivos estratégicos passam em   colocar a empresa entre as três principais maiores diamantíferas do mundo, transforma-la em sociedade anônima e cota-la em bolsa, de forma a ter uma gestão mais transparente, resolver os problemas de produção como a própria reestruturação da ENDIAMA.

Importa realçar que o conselho de administração da ENDIAMA estuda possibilidade de passar a realizar as assembleias geral dos trabalhadores em período trimestral.

A Directora do Gabinete de Sustentabilidade da ENDIAMA E.P. Engenheira, Fátima Proença, afirmou hoje, 27 de Julho, durante a reunião da 10ª Conferência Africana das Mulheres em Geociências que, no sector diamantífero angolano, as Mulheres são parte do processo de mineração, comparativamente ao passado que eram apenas auxiliares do homem e só serviam para cozinhar, lavar e outros trabalhos domésticos.

Essa realidade poderá conhecer progressos significativos nos próximos 5 anos, pelo que, o Sector Mineiro angolano perpectiva criar 26 mil postos de trabalho e a cifra de mulheres no processo de mineração vai aumentar e ultrapassar os 10% da representatividade feminina no ramo das geociências, revelou a Proença.

A veterana Mineira, abordou também, a relação mineração versos alteração climática, segundo ela, os impactos causados por essas mudanças podem ser notados de diversas formas por exemplo as tempestades, secas, tsunamis, entre outros, trazendo desafios para as sociedades, suas economias e ecossistemas.

“Em relação as alterações climáticas, no sector da mineração, adota-se ainda, uma postura cautelosa sobre o assunto”, salientou a Fátima Proença.

Maria Fátima Proença disse ainda, que a ENDIAMA está cada vez mais comprometida com uma mineração sustentável, por meio de uso de equipamentos menos poluidores, troca paulatina de matriz energética, por fontes limpas, implementação de programas de recuperação das áreas degradadas pela mineração.

A Associação Africana de Mulheres nas Geociências juntou geocientistas do continente africano em Angola, na 10ª Conferência da organização que decorre de 26 a 29 de Julho, nas províncias de Luanda e da Lunda Sul.

O evento pretende dar às geocientistas africanas uma visão sobre a sua actuação técnica, económica e social, nas áreas das geociências, à luz de programas globais como a “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”; o “Acordo de Paris sobre Mudança Climática”; e a “Agenda 2063 – A África Que Queremos”.

Na abertura do certame, o director nacional de Formação e Conteúdo Local do MIREMPET, Domingos Francisco, em representação do ministro, Diamantino Azevedo, destacou o papel das mulheres geocientistas no desenvolvimento económico e social das sociedades.

“Não é fácil ser esposa, ser mãe, dona de casa e profissional de mérito, tal como cantou a saudosa Lurdes Van-Dúnem, na sua canção Vale a pena ser mulher. Permitam-me acrescentar que, não obstante aos desafios impostos à profissão, vale a pena ser mulher geocientista”, disse Domingos Francisco.

Ainda com o Responsável, a Mulher constituem uma dicotomia que faz parte do sagrado feminino em cujo ventre brota a semente da vida, acrescentou Francisco.

Durante os três dias, as Geocientistas vão reflectir sobre a actividade mineira e seus efeitos na natureza, a atitude e comportamento a adoptar no futuro.

O secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Corrêa Victor, disse, terça-feira, em Luanda, que o Governo angolano continua empenhado na implementação da Iniciativa Regional de Luta Contra a Exploração Ilegal de Recursos Naturais (IRRN), de modo a alcançar a paz e o desenvolvimento sustentável.

Jânio Corrêa Victor, que falava na abertura da 26ª Reunião do Comité Regional da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) contra a Exploração Ilegal de Recursos Naturais, acrescentou que tal empenho surge em função da necessidade de evitar que os mesmos recursos sejam utilizados para financiar grupos terroristas que violam os Direitos Humanos.

Sobre este fenómeno, Jânio Corrêa Victor referiu que uma boa parte dos países se debate com a exploração ilegal de recurso minerais, e que em Angola, quando se coloca a questão, as forças de Defesa e Segurança têm trabalhado de modo a restabelecer a ordem.

“Os minerais devem contribuir para o bem-estar das nossas populações e para o crescimento das economias dos países-membros da região dos Grandes Lagos”, defendeu Jânio Corrêa Victor, frisando que o país continua a apoiar todos os esforços, de forma a atingir os objectivos preconizados, pela liderança do Presidente da República, João Lourenço, e presidente em exercício da CIRGL.

Recorde-se que a Iniciativa de Luta Contra a Exploração Ilegal de Recursos Naturais foi lançada pelos líderes da região, durante a Cimeira Extraordinária, realizada em Dezembro de 2010, em Lusaka, República da Zâmbia, após reconhecimento da ligação existente entre a exploração ilegal dos recursos naturais e o financiamento de grupos armados.

A Câmara de Comércio e Indústria Angola- Austrália realizou, esta terça-feira, em Luanda, a sua 1.ª Conferência Anual, sob o lema “os desafios de conectar as empresas da região com o ecossistema de negócios australiano”.

A abertura do evento coube ao secretário de Estado do Comércio, Amadeu Nunes, que destacou durante o seu discurso, a importância das câmaras de comércio como uma ferramenta dos tempos modernos, para o reforço dos laços económicos e comerciais entre os países.

Amadeu Nunes fez saber que o objectivo da câmara é apoiar os seus membros no estabelecimento dos seus negócios em Angola e na região.

“Neste particular, a câmara deve intermediar as relações no comércio bilateral, quando o assunto é exportar, importar, buscar parceiros, conseguir informações sobre o sistema tributário e estender a rede de contactos que possibilitam novos negócios”, disse.

O secretário de Estado do Comércio referiu, por outro lado, que, no contexto actual, o Executivo angolano desenvolveu o programa de apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações, e que faz todo o sentido as câmaras de comércio envolverem empresários nacionais e estrangeiros.

“Por isso convidamos também os empresários australianos a investir na economia, no comércio e na indústria, sectores importantes que visam acelerar o desenvolvimento de Angola”, apelou.

A 1.ª Conferência Anual da Câmara de Comércio e Indústria Angola-Austrália contou com o patrocínio da ENDIAMA-E.P, da GEOSONDAS, S.A e da MINBOS RESOURCES.

A ENDIAMA integra a Comissão Nacional do Processo Kimberley que participa no workshop sobre a produção artesanal de diamantes aluvionares em pequena escala, dirigido aos membros do grupo de trabalho que se encontram, desde sexta-feira, 21, na cidade de Moscovo.

O evento tem como principal objectivo a troca de experiências sobre as boas práticas de cooperação regional entre os países da África Central e a Federação Russa, nomeadamente, o sistema de rastreamento, certificação e controlo aduaneiro das importações e exportações de metais preciosos e diamantes brutos.

A delegação é chefiada pelo presidente executivo do Processo Kimberley, Paulo Mvika, e integra igualmente os delegados da República Democrática do Congo, da Rússia e dos Camarões.

O evento, que teve início em Moscovo, terá continuidade em Saint Petersburg  de 26 a 28 do corrente mês, com sessões em mesa redonda sobre o desenvolvimento sustentável nas comunidades das regiões de exploração de diamantes, os metais preciosos e como inverter a maldição dos recursos, entre outros.

A Clínica Sagrada Esperança vai contar nos próximos tempos com um novo edifício construído de raiz, para melhor servir os seus utentes, funcionários e colaboradores.

A informação foi avançada na sexta-feira pelo director clínico da CSE, Esmael Tomás, durante a assinatura de um acordo de financiamento entre aquela unidade de saúde e a Corporação Financeira Internacional, para a construção de um complexo hospitalar que vai permitir o alargamento dos serviços de saúde de qualidade em Angola.

Segundo o responsável, as obras da referida infraestrutura poderão ter início em breve e serão executadas pela construtora Teixeira Duarte e terá uma capacidade de 140 camas, salas de urgência, laboratórios entre outros.

O vice-presidente do IFC para África, Sérgio Pimenta, revelou que o financiamento para esta empreitada está avaliado em 72 milhões de dólares norte-americanos a serem desembolsados de forma faseada pela Corporação Financeira Internacional, uma instituição ligada ao Banco Mundial.

Sérgio Pimenta esclareceu ainda que, desse montante, o IFC vai disponibilizar directamente 28,5 milhões de dólares, enquanto o restante valor (USD 43,5 milhões) será mobilizado junto dos bancos nacionais e internacionais.

Testemunharam a assinatura do acordo, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa e o presidente do Conselho de Gerência da Rede- CSE, Rui Pinto.

Ouça abaixo os áudios do director clínico da CSE, Esmael Tomás e do Vice-presidente do IFC, Sérgio Pimenta:

Confira a publicação de uma nota de imprensa proveniente do IGEO

Nota de Imprensa

O Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P trabalha desde às primeiras horas desta segunda-feira (17), na região Leste do país, propriamente na província da Lunda-Norte.

A delegação é encabeçada pelo PCA da empresa, Ganga Júnior, e integram igualmente os administradores executivos Teófilo Chifunga e Domingos Margarida e os directores, Marco Martins da DAITI, Rogério Guimarães da DGEO e Miguel Vemba da DOMGP.

Da agenda de trabalho consta uma série de visitas às minas com o objectivo de constatar “in loco” os avanços e dificuldades que alguns projectos mineiros enfrentam, particularmente, aqueles que estão sob a responsabilidade total da ENDIAMA-E.P.

Importa realçar que para essa primeira fase estão previstas visitas aos projectos mineiros de Xamacanda, Luminas, Furi, Luembe, Cassanguidi, Tchinguvo, Calonda, Yetwene, Luachimba, Uari e Luachimo.

Procedeu-se nesta quarta-feira 12, no edifício da ENDIAMA/ De BEERS em Luanda, assinatura formal dos acordos de construção de casas sociais. 

Em representação ao Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P, estiveram presentes os directores, de estudos e projectos Tecnológicos da  Ady Van-dúnen, e de Administração, Infraestrutura e Tecnologias de Informação, Marco Martins.

Pela comissão sindical assinaram os acordos a primeira secretária, Daniela dos Santos e o segundo Secretário, Rodrigo Manuel, que fizeram-se acompanhar pelos técnicos, Mauro Sampaio e Esteves Benguela.

Os acordos assinados são resultados da proposta aprovada  do  orçamento para construção de casas sociais para técnicos de base da ENDIAMA, nestes termos ficou acordado a construção de um condomínio com 66 casas sociais no terreno da empresa localizado em viana, a ENDIAMA suportará ,integralmente os custos relacionados com a construção das casas, relativamente as infraestrutura associadas, os custos serão comparticipados pelos trabalhadores beneficiários em condições a definir em regulamento próprio.

Importa realçar que  este acordo, é fruto de várias reuniões extraordinárias  entre a comissão sindical  e o Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P