A Clínica Sagrada Esperança tornou-se numa marca nacional, com serviços de referência e quadros “altamente” qualificados que desenvolvem as suas actividades um pouco por todo o país, afirmou, nesta sexta-feira, 20, em Luanda, o administrador executivo da ENDIAMA-E.P, Laureano Receado Paulo.
Laureano Paulo, que falava durante as celebrações dos 34 anos de existência da CSE, defendeu uma contínua aposta na formação de quadros para servir cada vez mais e melhor o país, com particular atenção para o sector da saúde.
A ENDIAMA-E.P entregou, recentemente, cerca de vinte mil quilates de diamante à Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes (SODIAM), para em tempo oportuno proceder à respectiva venda dos lotes.
A informação foi avançada esta segunda-feira, em Luanda, pelo presidente do conselho de administração da empresa, Ganga Júnior, quando falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano.
Segundo o PCA, a referida quantidade de diamantes foi recuperada no projecto Luachimba, durante a fase de prospecção, no âmbito do retorno à produção própria. Respondendo ao apelo dos funcionários sobre o bónus referente ao ano de 2023, Ganga Júnior reafirmou que a empresa poderá honrar com os compromissos assumidos na penúltima assembleia geral de trabalhadores.
A ENDIAMA EP investiu cerca de 79,5 milhões de dólares em projectos sociais, iniciando 5,7 mil jovens com bolsas de estudos e kits escolares, tendo apoiado mais de mil famílias com insumos agrícolas, segundo o director de Estudos e Projectos Tecnológicos, Ady Van-Dúnem
A diamantífera estatal concluiu nove projectos de infra-estrutura, sendo que a empresa sublinha tratar-se de mais um passo, reafirmando o seu compromisso com o desenvolvimento das comunidades.
O responsável disse que, no âmbito da exploração mineira, a ENDIAMA alocou 42,3 milhões de dólares em actividades de prospecção geológica e mineira.
Actualmente, 54 projectos encontram-se em fase de prospecção efectiva, incluindo cinco primários e 20 secundários, gerando mil e 37 postos de trabalho.
Destaque para os projectos Moquita e Luachimba, com previsão de passagem à produção em 2025, com investimentos planeados de 60,7 milhões de dólares e 15 milhões de dólares, respectivamente.
O presidente do conselho de administração da ENDIAMA-E.P, Ganga Júnior, e o seu homólogo da Maaden, Abdul Aziz Al Maqbali, iniciaram nesta segunda-feira, 09, em Luanda, as conversações presenciais entre a diamantífera estatal e sua futura sócia.
Durante o encontro, Abdul Aziz Al Maqbali informou que “as duas empresas estão bastante alinhadas e a trabalhar de forma suave, devendo fechar as negociações sobre investimentos a realizar nos próximos dias”, quando o Presidente João Loureço visitar o Sultanato de Omã.
“Há fortes ambições das duas empresas para robustecer a cadeia de valor dos diamantes angolanos e a economia dos dois países”, disse Maqbali, à saída da audiência que lhe foi concedida pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
A Maaden International Investment é uma empresa de Omã que passará a deter as acções da Alrosa (41% em Catoca) e a parte indirecta, via Catoca, correspondente à Alrosa no Luele.
Lembramos que no final da reunião do Conselho de Ministros, realizada a 28 de Novembro, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás explicou que as sanções à diamantífera russa criavam dificuldades à indústria diamantífera angolana e à credibilidade dos nossos diamantes no mercado internacional, o que levou o Presidente João Lourenço a orientatar a tutela do sector e a empresa pública ENDIAMA “a encontrarem uma solução que atendesse as duas partes” (Angola e Rússia).
O presidente do conselho de administração da Sociedade Mineira do Luele, Rómulo Mucase, informou sábado, 30, na Lunda Sul, que a mina produziu quatro milhões e quatrocentos mil quilates de diamantes durante o seu primeiro ano de operações.
Rómulo Mucase, que discursava na abertura das comemorações do primeiro aniversário da mina inaugurada em Novembro de 2023 pelo Presidente da República João Lourenço, sublinhou a capacidade da equipa que enfrentou vários desafios, para estruturar administrativamente a empresa, alavancar os programas geológico-mineiros, intensificar e estabilizar a produção, adequar a qualificação do capital humano, bem como desenvolver os programas de responsabilidade social e sustentabilidade.
Disse que o apoio às comunidades com projectos sustentáveis vai continuar no centro das prioridades da empresa, tendo avançado o nível de execução física das 300 casas sociais para o reassentamento da população residente perto das zonas de exploração mineira, que se encontra acima dos 40 por cento.
Actualmente, concluiu, a Sociedade Mineira do Luele conta com 2 mil e 441 trabalhadores, representando um aumento de 1058 postos de trabalho, comparado com o período homólogo do ano passado.
Participaram do evento comemorativo, o director nacional dos Recursos Minerais, Paulo Tanganha, em respresentação do ministro Diamantino Azevedo, o administrador executivo da ENDIAMA-E.P, Laureano Receado Paulo, o PCA da ANRM, Jacinto Rocha, do IGEO, José Manuel, entre outras individualidades.
