O Governo Provincial da Lunda Norte e a Fundação Brilhante – face social do subsector diamantífero rubricaram esta terça-feira (12.09.23) um Memorando de entendimento para a cooperação no domínio da Cultura e das Artes em todos os campos de interesse.
O memorando ora rubricado compreende dentre vários aspectos socioculturais a edificação de uma aldeia multifuncional “Sona” (património imaterial nacional Cokwe) concorrente a património mundial pela UNESCO a partir do próximo ano, um Centro de Cultura e Artes, assim como o lançamento do Festival das tradições já nos próximos dias.
A cerimónia de assinatura do memorando e que teve lugar na sala de reuniões da sede da Fundação Brilhante no Dundo, foi testemunhada pelo Vice-Governador provincial para os sectores Político, Social e Económico Frederico Inungo Barroso, e foram subscritores pelo Governo, o Director Provincial do Gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos José Fernando Pinto, e a Coordenadora do Gabinete Técnico de Cultura e Artes da Fundação Brilhante , Arleth Leandro.
Luanda – A multinacional australiana “Rio Tinto”, segunda maior empresa de minerais do mundo, iniciou recentemente os trabalhos de prospecção de kimberlitos e diamantes na comuna do Chiri, província da Lunda Norte, informou o seu director-geral, Canga Chaquivuila.
A referida fase de prospecção de quatro anos, na mina de 75 hectares e 108 kilómetros quadrados, resulta de um contrato de investimento mineiro no quimberlito do Chiri (Lunda-Norte), assinado entre o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a Endiama e a multinacional anglo-australiana Rio Tinto.
Em declarações à ANGOP, Canga Chaquivuila referiu que a fase de prospecção, que consiste em avaliar o terreno e seus recursos, pode ser prolongada por mais quatro anos, mediante renovação contratual.
Segundo o responsável, o contrato global de investimento atribui à sociedade um período de concessão de 35 anos, participações de 75 por cento para a multinacional e de 25 por cento para a diamantífera estatal angolana Endiama.
A participação de Angola, por meio da diamantífera Endiama, decorre de investimentos de 14 milhões de dólares realizados na mina ao longo do tempo e empregues em trabalhos de perfuração, investigação geológica e mineira que permitiram aferir que se trata, de facto, de um quimberlito mineralizado.
O contrato permite a possibilidade da diamantífera angolana elevar a sua participação para 49 por cento, o que implicará uma redução na percentagem do capital da multinacional, em cerca de 51 por cento.
Para o antigo gestor do Instituto Geológico de Angola, a várias descobertas e ocorrências mineiras, a entrada de uma empresa com a capacidade e o potencial do Rio Tinto, eleva a economia do sector e do país em compito geral, porquanto ser um conglomerado considerado como dos mais poderosos a nível mundial.
Para o antigo gestor do Instituto Geológico de Angola, a entrada de uma empresa com a capacidade e potencial da multinacional Rio Tinto contribui para a elevação da economia do país, mediante input no sector mineiro, uma vez que trata-se de um conglomerado com referência mundial.
O gestor sublinhou que o trabalho de prospecção em curso tem, entre outros, o condão de valorizar, cada vez mais, os recursos minerais do país.
Sobre a Rio Tinto
O grupo Rio Tinto é um conglomerado anglo-australiano com o escritório central em Londres, Reino Unido, que aposta na exploração de mineiros como o diamante, ferro, cobre, alumínio, carvão, dióxido de titânio, boro, talco e urânio.
O grupo possui operações em mais de 20 países de África, Europa, América do Sul, América do Norte e Oceânia, num investimento avaliado em mais de 147 bilhões de dólares.
Em Angola, o Rio Tinto pretende empregar na sua fase de mineração, período que sucede a prospecção, mais de dois mil trabalhadores, na sua maioria angolanos.
Encerrou sexta-feira (08.09.23) a 3ª edição da Formação em Gestão de Unidades de Saúde (FOGUS) marco significativo para a comunidade de saúde e de gestão hospitalar em Angola, o curso de pós-graduação concebido pela Clínica Sagrada Esperança com duração de 2 anos e que teve início em 2019 e estendeu-se até 2023 devido a interrupção causada pela pandemia global Covid-19.
Na ocasião Carlos Pinto de Sousa, reconheceu o papel da Clínica Sagrada Esperança no campo da assistência médica e medicamentosa, onde a formação de quadros configura um dos pilares de sustentação para continuidade dos serviços prestados nas mais diferentes especialidades como factor canalizador de excelência.
“Continuaremos apoiar para acelerar o processo de formação de quadros qualificados, para a melhoria dos serviços prestados as nossas populações” disse o Secretário de Estado da Saúde, no discurso de encerramento.
O evento foi testemunhado pelo Secretário de Estado dos Recursos Minerais Jânio Correia Victor, que por sua vez felicitou a organização pela especialização dos quadros que irão servir melhor o país.
Estiveram presentes ainda a Secretária de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação Alice Ceita, o Embaixador de Portugal Francisco Duarte e o Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA E.P, José Manuel Augusto Ganga Júnior.
Dos 48 formandos, 7 encontram-se no processo de disciplina opcional, 41 receberam os seus diplomas na cerimónia ocorrida no anfiteatro da Clínica Sagrada Esperança e presidido pelo Secretário de Estado da Saúde Carlos Pinto de Sousa em representação da Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta.
O FOGUS é fruto de uma parceria existente há mais de 10 anos entre a Clínica Sagrada Esperança e a Escola Nacional de Saúde Pública de Portugal, sendo que até ao momento já capacitou mais de 150 profissionais de todo o país, posicionando assim a CSE como parceira essencial para formação de quadros em Angola.
Ouça o áudio do Secretário de Estado dos Recursos Minerais Jânio Correia Victor, clicando no Link.https://endiamaimprensa.com/3a-edicao-do-fogus-encerra-com-capacitacao-de-41-formandos/
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, nomeou, esta semana, o novo Coordenador da Comissão Nacional do Processo Kimberley.
Trata-se de Estanislau Buio, que substitui no cargo o Engenheiro Paulo Mvika que coordenou a referida comissão por vários anos.
Estanislau Buio integrou à Comissão Nacional do Processo Kimberley em 2010, como ponto focal e é actualmente o Presidente do Comité Ad-Hoc de Revisão e Reforma do Processo Kimberley.
O Processo Kimberley é responsável pela adopção e implementação das reformas necessárias para garantir que o sistema de certificação e comercialização de diamantes permaneça relevante num mundo de constantes mudanças.
Encerra nesta sexta-feira, 8 de Setembro, a Conferência Africa Down Under, que decorre na cidade de Perth, Austrália.
A primeira sessão do dia esteve voltada à apresentação do potencial geológico de alguns países africanos, nomeadamente, Maláui, Zâmbia, Serra Leoa e Costa do Marfim.
Lindian Resources, Globe Metals and Mining, partilharam as suas experiências com informações relevantes sobre os seus projectos em carteira no Malaui.
Monica Chang’anamuno, Ministra de Minas de Maláui convidou, durante a sua intervenção, os participantes a investirem no sector mineiro do seu país.
Marcaram igualmente presença a First Quantum, cujo representante falou da existência de um projecto ambicioso de cobre na república da Zâmbia, Sierra Rutile, que apresentou os seus projectos de rutilo na Serra Leoa e Tietto Minerals, que tem projectos de ouro em Abuja, Nigéria.
A segunda sessão ficou marcada pela apresentação do potencial mineiro da República de Uganda, Ruanda e Mali.
A Ministra de Energia e Desenvolvimento Mineiro, Ruth Nankabirwa Ssentamu listou minerais metálicos, industriais e pedras preciosas existentes naquele país, falou da legislação, regulamentos de licenciamento em vigor, que vieram acelerar os processos de licenciamento das empresas extractivas.
Participaram as empresas Ionic Rare Earths do Uganda, Leo Lithium, produtora de ouro Toubani Resources do Mali, entre outras.
Os representantes da ENDIAMA, administrador- executivo, Teófilo Chifunga, e Rogério Guimarães, director de Geologia, aproveitaram a ocasião para reunir com diversas empresas, com vista a criar novas parcerias e promover as concessões de diamantes da ENDIAMA.
A estratégia do Africa Down Under tem permitido a criação de um ambiente favorável para promoção de interacção entre as empresas e instituições governamentais.
Foi aberta esta quarta-feira (06.09.23) a conferência Africa Down Under, na cidade de Perth, Austrália, com a Empresa Nacional de Diamantes de Angola presente. A participação da ENDIAMA E.P deste ano destaca a promoção de duas concessões mineiras, Moirige e Chifuca, que carecem de investimento estrangeiro. Fazem parte da delegação da ENDIAMA E.P, o Administrador Executivo Teófilo Chifunga que se faz acompanhar do Director de Geologia, Rogério Guimarães, e dos técnicos Nair Ganda, Zilda Castro e Gilson Pereira. Na sua intervenção o Presidente da República do Botswana Mokgweetsi Masisi destacou que o trabalho de elaboração de políticas atractivas, e a criação de um ambiente propício tem atraído muitos investidores, o que tornou o Botswana o melhor destino em África e o décimo país no mundo para investir no sector mineiro. Na sessão de abertura ficou também destacada pelo Ministro australiano a importância de políticas e medidas urgentes de apoio às iniciativas de descarbonização até 2050. A cerimónia de abertura do certame contou com as presenças do Ministro da Energia e Minas de Burkina Faso, Simon Pierre Boussim, Ministro de Desenvolvimento de Metais Sólidos da República da Nigéria, Alake Oladede, Ministro de Minas e Petróleo, Energia, Indústria de Hidrogénio e Relações Industriais Bill Johnston MLA, gestores de várias empresas como a ENDIAMA E.P, Lucapa Diamonds, Tyranna Resources, Ninbos Resources, Sandfire Resources Ltd, Cobre Ltd, Mako Gold Ltd, Arrow Minerals, Orion Minerals, para destacar algumas.
Decorre desde a manhã de hoje 30 de Agosto na cidade do Dundo Província da Lunda-Norte o Encontro de Balanço da Produção Diamantífera das empresas mineiras, numa organização do Conselho de Administração da ENDIAMA – E.P.
O encontro tem como objectivos a avaliação do funcionamento, discussão de procedimentos aplicados, troca de experiências entre as várias empresas de produção de diamantes.
O evento conhecerá o seu fecho no dia 01 de Setembro próximo.
Ouça abaixo as intervenções do Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P. Ganga Júnior e da Governadora provincial da Lunda Norte, Deolinda Ódia Satula Vilarinho.
O director Nacional dos Recursos Minerais, Paulo Tanganha, informou, sexta-feira, em Luanda, durante a apresentação das realizações sobre a produção, comercialização e exportação de diamantes, que as vendas desse produto, durante o primeiro semestre de 2023, fixaram-se em 594, 17 milhões de dólares norte americanos.
O referido valor, que representa menos 37%, se comparado ao período anterior, resulta da comercialização de cerca de 2 milhões e 933 mil quilates de diamantes ao preço médio de 202,61 dólares por quilates.
Durante o primeiro semestre do corrente ano, foram recuperados cerca de 4 milhões e 93 mil quilates de diamantes provenientes, maioritariamente, da actividade de exploração industrial.
Comparativamente ao período homólogo de 2022, apontou que se registou um decréscimo na quantidade de quilates recuperados, de aproximadamente 3,9%.
A Sociedade Mineira do Catoca foi a que mais contribuiu na produção realizada, durante o período em análise, com cerca de 67% da produção total.
Paulo Tanganha pespectiva, com a entrada em funcionamento da mina do Luaxe, localizada na província da Lunda Sul, o cumprimento da meta de produção estabelecida para o ano de 2023, estimada em 12,41 milhões de quilates.
O responsável avançou, por outro lado, que o sector mineiro continua a ser uma das principais áreas estratégicas para o desenvolvimento económico e social de Angola, sendo os recursos minerais explorados e comercializados como uma fonte de receitas para o Estado angolano.
Ouça, abaixo, a intervenção do Director Nacional dos Recursos Minerais, Paulo Tanganha:
O país possui uma reserva de diamantes de cerca de 150 milhões de quilates, dos quais 80% são provenientes dos recursos primários e 20% dos projectos aluvionares, uma quantidade que, segundo indicadores, pode ser comercializada durante 15 a 20 anos.
A informação foi avançada, nesta sexta-feira, em Luanda, pelo director de Operações Mineiras e Gestão de Participações da ENDIAMA-E.P, Miguel Vemba.
O responsável falava durante a apresentação das realizações e Outlook sobre a produção, comercialização e exportação de diamantes, que teve lugar no auditório do edifício sede do ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
Miguel Vemba referiu ainda que, o subsector dos diamantes beneficiou, no I e II trimestres de 2023, de um investimento na ordem dos 193 milhões de dólares norte americanos, um aumento significativo, comparativamente ao período homólogo do ano passado.
O director de Operações Mineiras e Gestão de Participações da Empresa Nacional de Diamantes de Angola falou igualmente do Luaxe, um projecto mineiro estruturante que prevê aumentar os níveis de produção de diamantes no país, cujo investimento já rondam os 463 milhões de dólares.
Ouça, abaixo, as declarações do responsável da DOMGP da ENDIAMA, Miguel Vemba:
Com 7 medalhas de Ouro, 9 medalhas de prata e 10 medalhas de bronze, Ginastas da Lunda Sul com idades compreendidas entre os 5 e os 20 anos, conquistaram o 3° lugar no Campeonato Nacional da Modalidade Olímpica realizado na Cidadela Desportiva em Luanda de 15 à 21 de Agosto do ano em curso. Hélder Cambolo, Presidente da Associação Provincial de Ginástica da Lunda Sul considera que tal classificação deve-se também ao apoio prestado pela Fundação Brilhante – Face social do subsector diamantífero, com a qual a Associação Provincial tem rubricado um protocolo de cooperação. O responsável fala do trabalho de preparação dos Ginastas, assim como dos próximos desafios dos ginastas da província a nível nacional e internacional.
