Lulo e Comissão Sindical assinam acordo colectivo de trabalho

A Sociedade Mineira do Lulo e a Comissão Sindical dos Trabalhadores assinaram, recentemente, um acordo colectivo de trabalho com a duração de dois anos, onde espelham a vontade das partes em continuar a trabalhar para a melhoria das condições dos trabalhadores afectos à mina, localizada no município de Lucapa, província da Lunda- Norte.

Durante as negociações, o vice-presidente do Conselho de Gerência da Sociedade Mineira do Lulo, Henrique Campos, apelou à suspensão da greve por parte dos trabalhadores, tendo alertado para os prejuízos resultantes da paralisação das actividades na mina.

Henrique Campos referiu ainda que a mina do Lulo possui diamantes com qualidade, mas que os mesmos não são produzidos em grande quantidade, e fez saber que o local onde a mina se encontra a exercer a sua actividade de exploração, não garante a continuidade dos trabalhos por longos anos.

As reclamações dos trabalhadores são maioritariamente ligadas a questões salariais, de acordo com informações divulgadas por alguns meios de comunicação, que dão conta de que a empresa é “muito rica” e tem “muito dinheiro”.

Reagindo a essas informações, Henrique Campos informou que grande parte do dinheiro arrecadado com a venda dos diamantes do Lulo, serve para pagar salários e cobrir outras despesas inerentes à actividade da empresa.

“E diante da situação actual, temos feito um esforço para manter a mina em pleno funcionamento e foi a pensar no bem dos trabalhadores que decidimos fazer uma gestão apertada dos recursos financeiros, a fim de continuarmos a pagar os salários de forma regular e sem atrasos”, disse.

ENDIAMA participa na Cimeira dos Povos da SADC

A Empresa Nacional de Diamantes de Angola participou, de 16 a 18 de Agosto, na Cimeira dos Povos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, que decorreu em Luanda, sob o lema “Justiça- Participação Significativa- Inclusão”.

A Cimeira teve como objectivo aumentar a solidariedade e a acção colectiva para uma região justa, pacífica e próspera para todos.

O evento visou reforçar a plataforma popular e a mobilização inclusiva para o fortalecimento de lutas de solidariedade dos povos da SADC, centrada nas pessoas para mais liberdade, menos declínio democrático, pobreza extrema e desigualdade na região da África Austral.

No primeiro dia de trabalho foram abordados temas como a justiça climática, justiça do género e direitos das mulheres, transformação de conflitos e construção de paz e governação de recursos naturais.

A presença da ENDIAMA no evento enquadra-se no âmbito da sua aproximação com a sociedade civil e organizações não-governamentais.

Participaram do encontro representantes de Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Malawi, Moçambique, África do Sul, Namíbia, Zâmbia e Zimbabué.

MIREMPET apresenta potencialidades do Cuanza-Sul

O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás apresentou, esta quarta-feira, em Porto- Amboím, as potencialidades geológicas, as actividades mineiras e da indústria de petróleo e gás, levadas a cabo na província do Cuanza-Sul.

Durante a apresentação, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Recursos Minerais, que falou das concessões e outorga na província do Cuanza Sul, disse que já foram emitidos 20 títulos, nove dos quais para a prospecção e 11 para exploração de diamantes, metais não ferrosos e metais básicos, água medicinais, calcários, gesso, quartzo e outros.

Jacinto Rocha apresentou também o cadastro geral dos alvarás mineiros de prospecção e exploração emitidos, e o mapa das concessões mineiras de prospecção na província do Cuanza-Sul.

Na ocasião, o administrador executivo da ENDIAMA- E.P, Laureano Receado Paulo, apresentou os projectos diamantíferos com grande potencial em kimberlito, e deu a conhecer as áreas propícias à prospecção com projectos aluvionares, recursos significativos e infraestruturas adequadas, atractivas para o investimento.

O encontro foi testemunhado pelo titular dos sectores mineiro e petrolífero, o ministro Diamantino Azevedo.

Catoca retoma venda suspensa de diamantes

A Sociedade Mineira de Catoca retomou, este mês, a venda de diamantes, depois de as ter suspenso devido à queda dos preços no mercado internacional, onde o quilate das gemas da companhia caiu 22 por cento, anunciou o presidente do Conselho de Gerência da empresa mineira, Benedito Manuel.

O director geral da quarta maior mina de diamantes a céu aberto, acrescentou que as vendas ocorrem em regime experimental, devido a cautelas estabelecidas para aferir a evolução do mercado.

“Ainda não atingimos as metas financeiras estabelecidas, devido à situação do mercado mundial”, disse, adiantando que, este mês, o reatamento ocorre sobre a produção em “stock”.

Benedito Manuel revelou que há, da parte da Assembleia-Geral de Accionistas, a recomendação da observação de cautela na retomada das vendas.

“Realizamos no dia 1 de Agosto a 71ª Assembleia-Geral que recomendou ponderação na realização de vendas, para que Catoca não seja prejudicada do ponto de vista do histórico do preço do quilate”.

Dada essa evolução, prosseguiu, o Conselho de Gerência considera que a execução das metas definidas para os seis primeiros meses do ano está longe do esperado, sobretudo, diante de projecções que apontavam para a superação do plano semestral, estando em curso uma recuperação para a observação do plano anual.

Os indicadores dos últimos quatro meses já dão essa garantia, disse o presidente do Conselho de Gerência, insistindo que a companhia pretendia, nesta altura, ter resultados que pudessem superar o plano, devido à aproximação do fim do ano, quando a condução da exploração é mais complexa. “Talvez aliviássemos a carga se agora  tivéssemos já acima do plano, mas não estamos mal”, afirmou.

ENDIAMA participa na 4º edição da FMCA 2023

A empresa nacional de diamantes de Angola participa na 4° edição da Feira dos Municipios e cidades de Angola, a decorrer de 10 á 13 no estádio nossa senhora do monte, Lubango- Huila.

O evento que tem como objetivo demonstrar e discutir as potencialidades de todos os municípios de Angola, com duas vertentes: Fórum e exposição.

A representação da ENDIAMA è feita em formato conjunto com outras instituições tuteladas pelo MIREMPET. O stand que representa o sector dos Recursos Minerais Petróleo e Gás estão representadas com as empresas: ANRM, IGEO, IRDP e Sonangol.

Luaxe entra brevemente na fase de produção

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, garantiu esta segunda-feira, que projecto mineiro do Luaxe poderá arrancar brevemente com a sua produção de diamantes.

Diamantino Azevedo falava à imprensa no final de mais uma visita efectuada à Sociedade Mineira do Luele, localizada na província da Lunda-Sul.

O ministro afirmou que os trabalhos decorrem dentro do cronograma estabelecido, tendo destacado o empenho dos responsáveis do projecto Luaxe, cuja execução encontra-se na ordem dos 80%, com uma equipa de trabalho composta maioritariamente por jovens angolanos.

“Para breve o projecto terá a sua actividade oficial de produção e passará a ser um contribuinte importante na produção de diamantes em Angola e dará o seu contributo para o crescimento económico do país e para  a melhoria da qualidade de vida das populações desta região”, assegurou.

O responsável referiu ainda que a actividade mineira tem pressupostos próprios, começando pela fase de reconhecimento, mas só se pode avançar para a etapa de desenvolvimento quando se chega à conclusão de que existe minério em quantidade, qualidade e condições geológicas para sua exploração.

“Na actividade mineira há que ter paciência, temos que ter em conta o risco elevado nas fases de prospecção, pesquisa e intensidade de capital e todo este processo demora alguns anos”, disse o ministro.

Recorde-se que as actividades de prospecção no Luaxe tiveram início em 2012 e em 2017 iniciaram os trabalhos num volume de 34 milhões de massa mineira, atingindo uma profundidade de 95 metros.

Bolsa de Diamantes começa a funcionar ainda este ano

A Bolsa de Diamantes de Angola inicia actividade experimental ainda este ano, para dinamizar o mercado do subsector diamantífero e apoiar a diversificação da economia nacional, anunciou recentemente, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, Ganga Júnior.

Apesar do atraso na conclusão das obras do edifício que vai alojar a Bolsa de Diamantes, cuja conclusão estava prevista para Dezembro de 2022, o gestor disse que o processo para a criação deste mercado diamantífero decorre de forma satisfatória.

“O processo sobre a Bolsa está a ser conduzido pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e pensamos que, eventualmente, ainda este ano começa a funcionar de forma experimental”, reforçou.

Ganga Júnior falava à margem da assinatura do acordo colectivo de trabalho entre o Conselho de Administração da ENDIAMA e a comissão sindical, tendo reafirmado a meta de produção de 10 milhões de quilates para este ano.

A Bolsa de Diamantes é constituída pelas empresas públicas SODIAM e ENDIAMA, encarregues de assegurar as transacções de diamantes no país, cabendo ao Ministério das Finanças a supervisão e fiscalização do quadro fiscal do sector, auditoria às contas, colecta dos impostos e demais receitas de natureza fiscal.

ENDIAMA realiza cerimônia de assinatura do acordo colectivo

O Anfiteatro do Hotel diamante LDA, acolheu a cerimónia de assinatura do acordo colectivo de trabalho nesta quarta-feira (02/08).

O acordo foi assinado pelo presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, Ganga Júnior, pelo 2.º secretário da Comissão Sindical da ENDIAMA, Rodrigo Manuel, e a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos, Indústria Extrativa, Eletricidade e Química, Teresa Cassombe.

Em declarações à imprensa, o PCA da estatal diamantífera disse que, foi estabelecido o acordo, com duração de três anos, entre as partes, que vai permitir definir as regras gerais de relacionamento entre si, nomeadamente a periodicidade dos encontros e as matérias a tratar.

“ trata-se de um acordo colectivo de trabalho que vem sendo trabalhado já algum tempo  no sentido de nós podermos criar um ambiente de trabalho evitando assim situações imprevisíveis, tanto que passamos em revista todos os aspetos que se prendem com a  vida dos trabalhadores  no sentido de manter todo colecticvo de  forma motivada com  reflexo do seu trabalho nas suas condições de vida, e não só de salario  mas em toda componente relacionadas crescimento, com saúde, habitação etc e parece que conseguimos chegar ao razoável” frisou 

Por sua vez, Rodrigo Manuel disse que o acordo satisfaz, “embora esteja pendente uma situação”,concretamente o ajuste salarial.

O 2º Secretário da comissão sindical, frisou que o caderno reivindicativo, de 18 pontos, foi remetido em 2018, culminando hoje com a assinatura deste acordo.

IGEO apresenta resultados do Plano Nacional de Geologia

O Instituto Geológico de Angola apresentou, esta quarta-feira, em Luanda, os resultados dos estudos geológicos realizados no âmbito do Plano Nacional de Geologia.

Entre os resultados apresentados, destacam-se os levantamentos areogeofisícos, de geologia, geoquímica e estudos específicos, hidrologia, base de dados geológica nacional, infraestrutura de apoio à investigação geológica, plano de trabalho do PLANAGEO da zona 2 e a prosepcção de minerais metálicos.

Na abertura do acto, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, falou do início e das várias fases de preparação do PLANAGEO,  bem como dos diferentes projectos em curso no país ligados aos sectores mineiro e petrolífero.

Diamantino Azevedo referiu que o  objectivo é melhorar os conhecimentos geológicos do país e coloca-los ao serviço da sociedade e de todos os interessados, acrescentando que o conhecimento geológico não serve apenas o sector mineiro, mas todo o planeamento nacional, agricultura, construção de infraestruturas, questões ligadas à analise de águas superficiais e subterrâneas.

“O PLANAGEO, para além da criação de infraestruturas geológicas e o conhecimento em forma de mapas de anomalias geológicas e geofísicas de ocorrência, tem informação geológica macro que permite que os investidores se sintam mais motivados”, explicou.

O ministro disse ser necessário haver muitas empresas a fazer prospecção para que, no final, o país possa ganhar mais algumas minas, embora nem toda a prospecção resulta num projecto mineiro.

O contributo dos recursos minerais sólidos para a economia do país em termos de arrecadação de divisas, concluiu o ministro Diamantino Azevedo, é essencialmente do sector diamantífero, com cerca de 3%, seguido de uma pequena percentagem dos mármores e granitos.

Encontra o discurso na integra clicando no Link:

Conselho de Administração realiza assembleia geral de trabalhadores

Na sexta-feira (28/07) os trabalhadores da ENDIAMA, participaram de mais uma assembleia geral, na sequência de um compromisso assumido pelo Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, Ganga Júnior, por via de um vídeo destinado ao colectivo de trabalhadores.

O encontro teve como ponto de referência o Balanço das actividades de 2022/2023.

No encontro o PCA apresentou o quadro de vida da empresa no contexto actual, esclareceu que os objectivos estratégicos passam em   colocar a empresa entre as três principais maiores diamantíferas do mundo, transforma-la em sociedade anônima e cota-la em bolsa, de forma a ter uma gestão mais transparente, resolver os problemas de produção como a própria reestruturação da ENDIAMA.

Importa realçar que o conselho de administração da ENDIAMA estuda possibilidade de passar a realizar as assembleias geral dos trabalhadores em período trimestral.