O subsector diamantífero angolano tem assumido, nos últimos tempos, mais responsabilidade na contribuição para a resolução de muitos problemas do país.

A afirmação é do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, quando falava no sábado, em Luanda, durante a gala de premiação dos vencedores da Iª edição do Prémio Catoca de Jornalismo.

Diamantino Azevedo disse, por outro lado, que embora a percentagem seja ainda de 4 por cento no PIB nacional, o subsector dos diamantes está a financiar a reabilitação e construção de instituições de ensino superior nas províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico.

Para o ministro, o prémio, que passa a ser anual, serve também para promover a excelência e reconhecer a importância da comunicação social na divulgação do sector mineiro angolano.

Subsector dos diamantes com mais responsabilidade

O jornalista André Deque, do grupo Rádio Nacional de Angola na província da Lunda-Norte, é o vencedor da primeira categoria do Prémio Catoca de Jornalismo.

A gala de premiação aconteceu no sábado, em Luanda, e contou com a presença de várias entidades, entre elas, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, o secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas e o presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P., Ganga Júnior.

Durante a gala, o presidente do Conselho de Gerência da Sociedade Mineira de Catoca, Benedito Manuel, destacou a importância do trabalho dos jornalistas na divulgação de informações verdadeiras sobre a realidade do subsector dos diamantes.

André Deque venceu o prémio com uma reportagem sobre a história dos antigos bairros onde habitavam os primeiros trabalhadores contratados pela empresa Diamang, para a exploração dos diamantes na região, iniciada nos anos de 1912 a 1917.

No Prémio Catoca de Jornalismo foram ainda distinguidos Paulo Miranda Júnior, na categoria de Melhor Locutor, Domingos Coji, Jornalismo em Língua Nacional, Eduardo Leandro, Jornalista do Leste, José Rescove, Reportagem, Leandro Almeida, Iimagem, Maurício Vieira, Quintas Benjamim e Silvina Lembeno foram os vencedores da categoria de Entrevista.

De acordo com presidente do júri, Teixeira Cândido, ao prémio concorreram 142 profissionais, com propostas originais, tendo sido distinguidos apenas sete.

O também secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos afirmou que o trabalho do grande vencedor é muito relevante, pois contribui para a História da exploração dos diamantes no país.

A dirceção da agremiação Lunda, esclareceu em comunicado as causas dos tumultos ocorridos dia 19 de Abril, no Dundo, durante a realização do jogo referente a 27ª jornada do Girabola 2022/2023, entre o Sagrada Esperança da Lunda-Norte e o Petro Atlético de Lunada.

Segundo o comunicado, a direcção manifestou a sua profunda indignação e tristeza pelos factos sucedidos e solidariza-se com as pessoas lesadas e demarca-se integralmente de qualquer responsabilidade.

Já Francisco Moniz Frank, lamentou a má actuação do árbitro José Chitumba da Huíla, e dos últimos envolvimentos de “mãos negras” que tendem a prejudicar a equipa verde e branca.

Luís Garcia, técnico adjunto do Petro de Luanda, disse que a sua equipa resolveu o resultado do jogo logo na primeira parte, diminuindo distância naquilo que são os seus objectivos.  

O jogo, realizado em casa dos diamantíferos, terminou com o resultado de 1-2, a favor dos tricolores, os tentos foram marcados por Jared aos 35 minutos, e Gilberto aos 45, pelo Sagrada marcou Luís Tati, aos 45 + 2 minutos.

De realçar que Vitoriano, do Sagrada Esperança, Mengue do Petro de Luanda foram expulsos, com cartolina vermelha.

Siga abaixo os áudios dos dois técnicos bem como o comunicado de imprensa da direcção do Sagrada Esperança da Lunda-Norte:

Siga no Link abaixo, os áudios dos dois técnicos bem como o comunicado de imprensa da direcção do Sagrada Esperança da Lunda-Norte:

Direcção do Sagrada esclarece tumultos

A Fundação Brilhante, face social do subsector diamantífero, procedeu sexta-feira (28.04.23) no município de Cacolo, província da Lunda Sul, o início do desembolso dos valores referentes ao Programa de Apoio à Mulher Rural financiado pela Sociedade Mineira de Catoca.

O programa consiste na afectação monetária de 36 mil kuanzas à cerca de Mil mulheres camponesas de toda a província, para impulsionar a sua actividade, pelo papel que elas desempenham na cadeia de produção alimentar.

Dirigiu o início do desembolso do Programa de Apoio à Mulher Rural – Catoca, o Director geral adjunto da Fundação Brilhante para a área de Estudos e Projectos, Flávio Francisco, acompanhado da Directora provincial do Gabinete de Acção Social, Família e Igualdade de Género, Maria Luísa Martins, e do Administrador municipal de Cacolo, José Tchicanji.

O Programa de apoio à Mulher Rural, lançado em 2021 de forma simultânea com os pacotes Catoca-Aluno, Catoca-Académico e Catoca-Jovem Empreendedor é extensivo as mulheres das províncias da Lunda Norte e Moxico.

Clique no Link para acompanhar as entrevistas na integra:

FB inicia apoio à Mulher Rural

YETWENE: Fase de produção garante mais 300 postos de Trabalho

O arranque da fase de produção efectiva do projecto Yetwene, que possui actualmente um quadro de capital humano de 217 trabalhadores, vai garantir mais 300 postos de trabalho indirectos aos jovens maioritariamente da região Leste do país.

A informação foi avançada recentemente, pelo seu director administrativo, Bento Augusto, durante a inauguração daquele projecto diamantífero.

O projecto Yetwene vai contar, nos próximos tempos, com um volume de produção anual na ordem dos 128 mil quilates de diamante.

Bento Augusto explicou que na mina existem nove blocos, com uma reserva de 4 milhões de m3 de minério, e estima-se que se venha a atingir mais de 400 milhões de quilates, a uma categoria de recuperação de 0,14 quilate por metro cúbico.

A inauguração do projecto Yetwene, localizado no município do Lucapa, província da Lunda- Norte, foi testemunhada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

Os recém-finalistas do I ciclo formativo do Centro de Formação Profissional da ENDIAMA revelaram-se, esta quarta-feira, optimistas quanto ao seu futuro profissional.

O primeiro grupo de jovens formados pelo CEFOPE afirmou, durante a cerimónia de outorga de diplomas e certificados, que os conhecimentos adquiridos ao longo dos nove meses de formação e a experiência vivida no estágio curricular, constituem a base para o ingresso de um técnico no quadro de pessoal de qualquer empresa do sector mineiro.

José Cunga, 23 anos de idade, natural de Txicumina, município de Saurimo, finalista do curso de Prospecção Mineira, com 16 valores, sublinha que “o estágio foi excelente” e perspectiva um futuro melhor, trabalhando na área em que acaba de se formar.

As estatísticas do CEFOPE referem que a Topografia e Cartografia foi um dos cursos com maior número de formandos.

Gevelson Vumbi, natural de Saurimo, apto com 18 valores, fez o estágio na Sociedade Mineira de Catoca, e garante estar em condições de contribuir para o desenvolvimento de Angola.

Armindo Espírito Santos, também natural da Lunda Sul, concluiu o curso de Exploração Mineira aos 16 anos de idade, com uma média final de 17 valores, e apela as empresas do sector para o recrutamento de mais jovens formados na sua especialidade.

Por sua vez, Gilberto Gomes, assegurou, em nome do corpo de formadores, que os primeiros finalistas do Centro de Formação Profissional da ENDIAMA, estão capacitados para preencher as lacunas que ainda existem nas empresas mineiras que operam, em grande medida, na região Leste do país.

Ouça, por ordem, os áudios abaixo: Clicando no Link:https://endiamaimprensa.com/cefope-finalistas-preparados-para-o-mercado-de-emprego/