IGEO acolhe 15.ª Assembleia da Organização dos Serviços Geológicos Africanos

O Instituto Geológico de Angola acolhe, de 15 a 17 deste mês, em Luanda, a 15.ª Assembleia Anual da Organização dos Serviços Geológicos Africanos.

O evento vai reunir os quarenta e quatro países membros da OAGS para uma discussão sobre a problemática dos minerais para transição energética em África.

De acordo com uma nota do IGEO, o programa reserva uma intervenção do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e do presidente do Conselho de Administração do IGEO, José Manuel, bem como, visitas guiadas as estruturas geológicas observáveis no perfil Miradouro da Lua, localizado no distrito do Cabo Ledo.

A Organização dos Serviços Geológicos Africanos foi criada a 2 de Fevereiro de 2007 como uma iniciativa da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), através da Parceria Africana para Mineração (AMP), com o objectivo de facilitar a cooperação para pesquisas geológicas em toda a África, por via da elaboração e implementação de projectos de capacitação em geociências, promoção de mapas geológicos e publicações, capacitação institucional e transferência de habilidades e tecnologia.

ENDIAMA na reunião plenária do Processo Kimberley

A ENDIAMA integra a Comissão Nacional do Processo Kimberley, que participa de 6 a 10 do deste mês, na reunião plenária daquela organização, a decorrer em Victoria Falls, na República do Zimbabwe.

A delegação da ENDIAMA é chefiada pelo administrador executivo, Domingos Margarida, e integram igualmente os técnicos da Direcção de Comercialização, Etelvino Fialho, e do Gabinete de Responsabilidade Social, Comunicação e Relações Institucionais, Neide Fastudo.

O evento prevê a participação de 85 países membros do Sistema Internacional de Certificação do Processo Kimberley, indústria e sociedade civil.

Em discussão estão várias propostas apresentadas ao Comité Ad-Hoc de Rrevisão e Reforma pelos grupos e subgrupos de trabalho durante a reunião ordinária realizada no passado mês de Outubro, em Luanda, e que serão submetidas à avaliação e posterior aprovação pelos países membros do Processo Kimberley.

Comité Nacional de Coordenação da ITIE analisa relatório preliminar

O Comité Nacional de Coordenação da Iniciativa para a Transparência na Indústria Extractiva reuniu, na última semana, em Luanda, para tratar de questões ligadas ao primeiro relatório da ITIE-Angola, cujo prazo de entrega termina a 16 de Dezembro deste ano.

Na abertura da reunião, que juntou a parte governamental, indústria e sociedade civil, o presidente do CNC, Diamantino Azevedo, adiantou que a versão síntese preliminar do primeiro relatório da ITI-Angola está a ser elaborado pelo Administrador Independente, a consultora Ernst & Young, e encontra-se em fase avançada de preparação.

Diamantino Azevedo disse, por outro lado, que foi constituído um grupo técnico para superar as barreiras relativas à divulgação dos dados financeiros desagregados, conforme exigências da norma 2019 da ITIE, e destacou igualmente a importância de o referido documento ser apreciado por aquele órgão.

“Esperamos que, para além das divulgações a serem feitas, a implementação da ITIE em Angola contribua igualmente para a melhoraria do debate público e da fiscalização da gestão dos sectores extractivos, o que certamente contribuirá para melhoria contínua do ambiente de negócios e para a mobilização de novos investimentos tanto nacional como estrangeiro”, acrescentou.  

José Malanga, Director Executrivo do CNC, sublinhou que, por situações legais, o relatório da ITIE- Angola de 2021 não será o mesmo que os membros do Comité gostariam de produzir, depois de 18 meses de adesão de Angola à ITIE, sendo um relatório que poderá assegurar a manutenção de Angola na Iniciativa como um “bom” membro.

Lulo recupera diamante de mais de 200 quilates

A Lucapa Diamond Company anunciou, nesta quarta-feira, a recuperação de um diamante de 208 quilates na mina do Lulo, localizada na província da Lunda Norte.

Trata-se do terceiro maior diamante a ser recuperado na referida mina, desde o início das operações em 2010.

De acordo com um comunicado da Lucapa Diamond, o mineral recuperado no bloco mineiro 31, foi classificado pelo medidor Yehuda como Tipo IIa.

O documento avança ainda que a pedra “preciosa” de 208 quilates é o 39º diamante de mais de 100 quilates e o segundo diamante a ser recuperado da mina do Lulo no mês de Outubro, depois do Tipo IIa de 123 quilates, encontrado na área do bloco 19.

A mina é operada pela Sociedade Mineira do Lulo, constituída pelas empresas angolanas ENDIAMA E.P (32%) e Rosas & Pétalas (28%), bem como pela australiana Lucapa Diamond (40%).