A Sociedade Mineira do Lulo, perspectiva retomar, entre os níveis de produção mensais, situados abaixo de dois mil e quinhentos quilates, segundo o presidente do Conselho de Gestão. Domingos Alfredo Machado, que falava, na terça-feira, à margem de uma visita da governadora provincial, Filomena Miza Aires.
Machado, disse que, apesar da queda de produção abaixo das metas estabelecidas no primeiro semestre deste ano, a empresa registou “um ligeiro aumento nas receitas”.
Segundo o responsável, a empresa operou, no primeiro semestre, com apenas 40 a 45 por cento da capacidade, fruto dos constrangimentos registados na altura das chuvas, onde a maior parte dos blocos ficaram inundados.
“Pensamos que até Outubro ou Novembro conseguiremos recuperar os níveis de produção que estavam previstos”, revelou.
O gestor explicou que, apesar da queda do preço de comercialização para menos de 57 por cento, os diamantes do Lulo continuam “bastante apetecíveis” e a atrair compra- dores de diferentes mercados mundiais.
Domingos Alfredo Machado sublinhou que no quadro do orçamento, aprovado pela estrutura societária da operadora, o preço médio de venda do diamante da mina do Lulo no mercado internacional é de 1.850 dólares por quilate, em leilão.
Conhecida por extrair pedras de grande valor comercial, a mina do Lulo, que opera numa concessão de três mil quilómetros quadrados, emprega actualmente cerca de 700 trabalhadores, repartidos em colaboradores efectivos directos e indirectos, explicou Domingos Alfredo Machado
De acordo com o PCG, em termos de empregabilidade, a empresa, detida pela operadora australiana Lucapa Diamond, Endia- ma, em representação do Estado angolano, e Rosa & Pétalas, já atingiu o nível máximo do que é exigido à mina do Lulo.
fonte: Jornal de Angola

