A declaração foi feita pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, esta segunda-feira, 17 de Março, em Luanda, ao testemunhar a assinatura dos contratos entre a Endiama e a Taaden (subsidiária da omanita Maaden), no âmbito do processo de saída da Alrosa das Sociedades Mineiras de Catoca e do Luele.
Ao proferir as notas finais, o Ministro Diamantino Azevedo referiu que este processo teve duas fases distintas: “a primeira, que envolveu negociações entre os governos de Angola e da Rússia, seguindo-se a orientação do Presidente João Lourenço para encontrar uma solução para os desafios do sub-sector diamantífero angolano.
Após um entendimento entre o governo russo e a empresa Alrosa, passámos para a 2ª fase, agora com um novo parceiro. Hoje, essa etapa foi finalizada com a assinatura dos acordos entre a Taaden e a Endiama”.
O governante acrescentou que esta iniciativa faz parte da reestruturação do sub-sector diamantífero de Angola, com foco na diversificação de parcerias, maior transparência na comercialização e aumento da receita para os produtores e para o governo angolano.
A Taaden é uma empresa 100% pertencente ao Fundo Soberano do Sultanato de Omã, sendo subsidiária da Maaden International Investment. Actua no sector mineiro na Ásia e em outros continentes. Com essa expansão, Angola torna-se no primeiro país africano a contar com os seus activos.


