Endiama investe na agroindústria na Lunda Norte

O PCA da Endiama, José Ganga Júnior, anunciou recentemente, a implementação de um projecto agroindustrial na província da Lunda Norte. A iniciativa, financiada pela empresa estatal visa impulsionar a produção e a transformação de produtos agrícolas na região, com foco, sobretudo, em cereais comoarroz, soja e milho.

Segundo Ganga Júnior, cerca de1.000 hectares de terra já foram preparados para a sementeira inicial, que começará em Outubro deste ano.

 A Endiama e o governo provincial pretendem transformar a Lunda Norte num dos maiores polos agrícolas do país, abastecendo o mercado local com alimentos processados e industrializados.

Principais dados do projecto

  • Área inicial:000 hectares prontos para semeadura (campanha 2025/26).
  • Cultivos principais: arroz, soja e milho.
  • Municípios atendidos: Cuilo, Lóvua, Caungula e Cuango (ao longo da rodovia EN-225).
  • Meta de produção 2025/26:764.479 toneladas de produtos diversos (contra 2.515.858 na campanha anterior).
  • Abrangência social:561 hectares em preparação para 237.803 famílias de agricultores, envolvendo 426 associações e 702 cooperativas.

Além disso, Ganga Júnior destacou medidas de apoio aos agricultores locais. Está prevista a construção de um Instituto Médio Agrário no Lóvua, com 16 salas de aula (financiado pela Endiama), além de acompanhamento a projectos de empreendedorismo rural.

Essas acções buscam capacitar os camponeses e integrar a produção familiar aos novos investimentos agroindustriais na região.

Este programa da Endiama insere-se num contexto de iniciativas mais amplas para fortalecer a agricultura no leste do país. 

Em 2021, a Endiama e a empresa privada RGS Holding anunciaram um mega-projecto agroindustrialpara as províncias da Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico, com investimento superior a US$ 4,0mil milhões

Na ocasião, estimou-se que esse investimento criaria até 260 mil empregos directos (cerca de 165 mil apenas no sector agrícola) e beneficiaria aproximadamente 1,6 milhão de pessoas.

Subsector diamantífero cada vez mais promissor e com boas perspectivas

O subsector dos diamantes em Angola é promissor e conta com boas perspectivas, apesar dos desafios que ainda se colocam, afirmou, hoje 28 de Agosto, em Luanda, o Administrador Executivo da ENDIAMA-E.P, Laureano Receado Paulo.

Falando à imprensa no último dia da Expo Catoca, onde participou no painel sobre “o futuro do subsector diamantífero- reservas, inovação e valor acrescentado”, Laureano Paulo referiu que, com o aumento dos níveis de produção, há igualmente uma responsabilidade de garantir que a exploração de diamantes seja sustentável do ponto de vista ambiental e social.

O responsável enalteceu a iniciativa da organização do evento, que assinala os 30 anos de actividade da Sociedade Mineira de Catoca, tendo sublinhado que o mesmo permitiu trazer para Luanda um acervo de conhecimento geológico-mineiro, apresentado por diferentes empresas, algumas delas a operar neste subsector, na região leste do país

siga o áudio abaixo indicado.

ENDIAMA prevê investir cerca de 12 milhões de dólares para a criação da cadeia de valores

A aposta em outros negócios ligados em mineração é uma solução que a diamantífera angolana encontrou para fazer face dos desafios que o mercado impõe

O PCA da Endiama, Ganga Júnior, disse que, tudo está a ser feito para que a empresa tenha muito em breve a sua cadeia de valores que poderá permitir a refinação do ouro num investimento que ronda aos 12 milhões de dólares.

Segundo o PCA Este ano precisamente em novembro a refinaria de ouro estará em acção, porque existindo os diamantes brutos, lapidados e o ouro é motivo mais que suficiente para a faceta de joalharia que é apenas um pulo.

Em entrevista aos Mídias o Presidente também passou em revista, o stock de diamantes que acumulava um prejuízo de cerca de 200 milhões de dólares para a empresa, hoje apesar da situação do mercado ainda estar difícil em relação aos preços, felizmente não temos minas paradas. Pois no fim de ano passado tínhamos um stock de 5 milhões de quilates e hoje somente temos 2 milhões apenas e o preço da venda dos mesmos diamantes situa-se na ordem dos 104 dólares por quilate disse o Gestor.

Catoca injecta mais de USD 40 milhões nas contas públicas em 2024

Maior diamantífera de Angola reforça peso da receita não petrolífera, num contexto de diversificação da economia.

A Sociedade Mineira de Catoca contribuiu com mais de 40 milhões de dólares em impostos em 2024, consolidando a sua posição como um dos pilares da arrecadação fiscal não petrolífera em Angola. O dado foi avançado pelo administrador executivo da Administração Geral Tributária (AGT), Pedro Marques, durante a Expo Catoca – 30 anos, que decorre de 26 a 28 de Agosto, em Luanda.

A diamantífera, que explora a quarta maior mina de diamantes a céu aberto do mundo, assume papel estratégico no esforço de diversificação económica do país. De acordo com a AGT, a Catoca tem-se afirmado como um dos contribuintes mais relevantes fora do sector petrolífero, num contexto em que a dependência das receitas do crude tem vindo a diminuir.

Em 2024, a receita não petrolífera, que inclui impostos diamantíferos, ganhou maior expressão, enquanto a componente petrolífera representou 61,4% da arrecadação fiscal, contravalores superiores registados em anos anteriores.

A Expo Catoca – 30 anos, aberta pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, decorre sob o lema “Aqui, onde os diamantes encontram a comunidade”, reunindo investidores, parceiros estratégicos, instituições financeiras e entidades públicas, num espaço de reflexão sobre sustentabilidade, inovação tecnológica e impacto social da mineração em Angola.

Catoca distinguida pela AGT como referência em boas práticas fiscais

A Sociedade Mineira de Catoca foi distinguida pela Administração Geral Tributária (AGT) como Melhor Contribuinte 2024, numa lista que integra os 390 maiores contribuintes de Angola.

A informação foi partilhada pelo administrador executivo da AGT, Pedro Marques, durante a Expo Catoca 30 anos, que decorre em Luanda.

A empresa destacou-se em três áreas fundamentais: Organização fiscal qualidade da informação cadastral e utilização de ferramentas digitais de comunicação com a AGT; Compliance cumprimento exemplar de declarações periódicas e definitivas de impostos, transparência em importações e exportações e rigor na organização do dossiê fiscal; Colaboração institucional fornecimento atempado de informação relevante sobre operações, alinhamento com iniciativas de transparência administrativa e cooperação activa com a AGT.

Com sede na Lunda-Sul, a Catoca opera a maior mina de diamantes de Angola e uma das maiores do mundo. Para além da sua relevância económica, a empresa investe em projectos sociais, infra-estruturas comunitárias e formação de quadros nacionais, reforçando o seu papel como actor central no desenvolvimento sustentável.

A distinção atribuída pela AGT, no contexto da Expo Catoca 30 anos, confirma o posicionamento da empresa como exemplo de boa governação fiscal, num sector crucial para a diversificação da economia angolana.

ENDIAMA leva “sustentabilidade que brilha” à Expo Catoca

A Empresa Nacional de Diamantes de Angola marca presença na primeira edição da Expo Catoca, com uma exposição voltada às suas diferentes áreas de intervenção, com destaque para a sustentabilidade ambiental e responsabilidade social.

O evento que encerra nesta quinta-feira, 28, surpreendeu positivamente os participantes e assinala as três décadas de actividade da Sociedade Mineira de Catoca. 

O ministro dos  Recursos Minerais, Petróleo e Gá, Diamantino Azevedo, afirmou durante o acto de abertura, que a Expo-Catoca não celebra apenas uma empresa, mas também uma visão de que é possível transformar recursos minerais em progresso, transformar desafios em oportunidades, transformar o trabalho árduo em esperança para milhões de angolanos. 

No final do seu discurso, dirigiu-se igualmente aos colaboradores de Catoca, a quem expressou palavras de reconhecimento profundo.

“Vocês são os verdadeiros artífices deste sucesso. Sem o vosso talento, dedicação e coragem, nada disto seria possível. Vocês são a energia vital desta empresa e razão pela qual ela se mantém forte, resiliente e admirada no mundo inteiro”, disse.

Ministro assegura ambiente que permita o crescimento do sector mineiro

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, reafirmou o compromisso do seu pelouro em assegurar um ambiente regulatório estável, competitivo e sustentável, que permita ao sector mineiro crescer com responsabilidade e gerar riqueza para todos os angolanos.

Ao intervir, nesta terça-feira, em Luanda, na cerimónia de abertura da ExpoCatoca 30 anos, que reúne mais de 60 empresas e envolveu investimentos superiores a mil milhões de kwanzas, o ministro assegurou também o apoio permanente às empresas que, como a Catoca, independente da sua dimensão, demonstram que a boa gestão, a transparência e o compromisso social são os verdadeiros caminhos para a prosperidade.

O governante referiu que as acções de responsabilidade social, no apoio às comunidades, nos domínios da educação, saúde e infraestruturas dizem algo maior e que o valor de Catoca não se mede apenas em quilates, mas sobretudo no impacto positivo que gera na vida das pessoas.

Segundo Diamantino de Azevedo, ao abrir a EXPO, celebra-se a visão de que é possível transformar recursos minerais em progresso, desafios em oportunidades e trabalho árduo em esperança para milhões de angolanos.

Catoca é orgulho nacional. E a prova viva de que a excelência, a inovação e a responsabilidade social podem caminhar juntas. É a demonstração de como a empresa pode ser ao mesmo tempo altamente produtiva e profundamente humana¨, frisou.

O governante considerou que os trinta anos de existência da empresa se confundem com o próprio percurso recente de Angola, sendo três décadas que ela se afirmou como um símbolo nacional e como uma empresa que brilha, não apenas pelo diamante que extrai da terra, mas pela riqueza humana, social e económica que ajuda a construir.

Considerou os painéis temáticos, que marcarão os três dias da Expo, como um convite à reflexão colectiva, à inovação partilhada e à construção de consensos.

Sob o lema. Aqui, onde os diamantes encontram a comunidade, a mostra conta com a participação de 60 expositores e prevê uma visita diária de 500 pessoas.

Durante três dias, vão ser debatidos, entre outros temas, “Marcos e Desafios dos Diamantes de Catoca e Projecção Futura”, “Sustentabilidade e Competitividade no Sector Mineiro Angolano”, “Desempenho de Catoca enquanto contribuinte”, Desafios de Catoca e das Empresas Mineiras perante as Questões Tecnológicas e Energéticas”, “Normas Internacionais e Reforço da Reputação, Oportunidades” e “Desafios da Mineração Subterrânea em Catoca”

A Sociedade Mineira de Catoca Lda. (“Catoca”) é uma empresa angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes.

Aberta Expo Catoca-30 anos

A Expo Catoca-30 anos foi aberta, esta terça-feira, em Luanda, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, marca o início da celebração histórica de uma das maiores minas diamantífera do país.

O evento que decorre sob o lema aqui, onde os diamantes encontram a comunidade realiza-se de 26 a 28 de Agosto, na Base da Sociedade Mineira de Catoca .

A Expo Catoca integra exposição institucional e tecnológica das principais empresas do sector mineiro, participação de bancos, seguradoras e instituições públicas, painéis temáticos e conferências sobre mineração sustentável, inovação e impacto social, sessões de networking empresarial e apresentações culturais.

Além disso, a Exposição reúne parceiros estratégicos, investidores, representantes do governo e especialistas, num espaço de reflexão sobre o passado, presente e futuro da mineração em Angola e no continente africano.

A Sociedade Mineira de Catoca celebra três décadas de liderança na produção de diamantes, reafirmando o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável, a inovação tecnológica e o progresso social, sendo responsável por uma das jazidas mais valiosas do país.