Diamantes naturais entram na era da transparência total

O mercado global de diamantes está a passar por uma revolução silenciosa, impulsionada por uma nova exigência dos consumidores: a rastreabilidade. A beleza de um diamante já não é suficiente.

 Agora, a sua história e origem são tão valiosas quanto a sua pureza, marcando o fim da opacidade na indústria.

A era da confiança, outrora uma questão de fé, está a ser substituída por factos, a complexa cadeia de valor que dificultava a comprovação da origem ética de cada gema, é agora incompactível com as expectivas de um mercado que exige sustentabilidade.

Neste cenário de mudança o projecto monex diam, surge como um farol de inovação com objectrivo de garantir a qualidade e a autenticidade dos diamantes naturais, apostado na rastreabilidade individual, permitindo que cada gema seja rastreada desde a mina até ao consumidor final.

Em Angola, a importância da rastreabilidade ganha uma dimensão prática com projectos de escala global como no caso da mina de Catoca, uma das maiores do mundo e a do Luele o maior projecto diamantífero do País.

Taadeen entra oficialmente na Sociedade Mineira do Luele

A Sociedade Mineira do Luele conta agora com um novo accionista, em substituição da Alrosa, mineradora russa que detinha uma percentagem resultante da sua participação no Catoca.

Trata-se da Taadeen, uma empresa ligada ao Fundo Soberano de Omã, que concretizou esta quinta-feira, 22, a sua entrada oficial no capital da referida sociedade mineira, inaugurada em Novembro de 2023, pelo Presidente da República, João Lourenço.

O presidente do conselho de administração do Luele, Rómulo Mucase, disse, na ocasião, que com a assinatura formal da integração da Taadeen, espera-se uma agregação de valores que possam alavancar os programas de investimento e a componente de responsabilidade social.

Luele assume a titularidade da Hidrochicapa

Num outro momento, a Sociedade Mineira do Luele assumiu a titularidade da Hidrochicapa, uma barragem com capacidade de 16 meggawatts, e uma força de trabalho que ronda os 87 funcionários, 80 por cento dos quais são nacionais.

O responsável da mina do Luele fez saber que a energia produzida pela barragem do Chicapa é de fonte limpa, garantiu manter os postos de trabalho e prometeu “tudo fazer” para aumentar a sua capacidade produtiva.

Para este ano, o Luele prevê a recuperação de mais de seis milhões de quilates e uma contribuição considerável na economia nacional.

ENDIAMA investe na agroindústria

O Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA EP, Ganga Júnior, anunciou esta terça-feira a implementação de um projecto agro-industrial no município do Cuilo, província da Lunda-Norte, virado para a produção e transformação industrial de produtos agrícolas daquela região do país.

Em declarações à Angop sobre os projectos em curso e previstos na zona, financiados pela ENDIAMA no âmbito do seu quadro de responsabilidade social, frisou que o projecto vai priorizar a produção e processamento industrial de cereais (arroz, soja, milho e massambala).

Sem revelar os custos do projeto, Ganga Júnior disse que cerca de mil hectares de terra já foram preparados para que as primeiras sementes possam ser plantadas no início da temporada agrícola 2025/26, prevista para outubro deste ano.

Destacou ainda que a instituição, em parceria com o governo local, pretende transformar a província da Lunda-Norte num dos maiores polos agrícolas do país, fornecendo alimentos processados e industrializados ao mercado.

Dada a crescente exigência da população, “estamos a trabalhar para dinamizar o sector agrícola na Lunda-Norte, tendo já estruturado uma unidade técnica para gerir a agricultura industrial e comercial nesta parcela do território nacional”, sublinhou.

O PCA acrescentou que a ENDIAMA também planeia apoiar os agricultores a se tornarem empreendedores no setor.

Segundo Ganga Júnior, o projecto será integrado, envolvendo todos os municípios ao longo da Estrada Nacional 225 (Cuilo, Lóvua, Caungula e Cuango).

Além da produção, a instituição também está empenhada na formação de pessoal, estando em curso a construção do primeiro Instituto Secundário Agrário no município do Lóvua, com 16 salas de aula e financiado pela ENDIAMA.

Perspectivas para a safra agrícola 2025/26 à próxima campanha agrícola 2025/26, as autoridades da Lunda-Norte preveem uma produção de 2.764.479 toneladas de produtos diversos, contra 2.515.858 toneladas na campanha 2023/25.

Para atingir esse objetivo, 350.561 hectares de terra estão sendo preparados para 237.803 famílias camponesas,

Nova Política remuneratória da empresa entra em vigor neste ano

O Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA E.P, Ganga Júnior, deixou hoje 19 de Agosto, uma palavra de alívio aos funcionários da empresa sobre a entrada em vigor em breve do qualificador de funções remuneratório justo e equilibrado.

O PCA defendeu essa posição durante a realização da assembleia geral de trabalhadores que teve lugar no hotel diamante, com o ponto único, analise das acções desenvolvidas pela empresa e os respectivos resultados com destaque a política social, projectos próprios, produção, vendas e situação financeira.

O Director dos Recursos Humanos que fez a apresentação sobre a nova política remuneratória disse que, até dia 25 deste mês a consultora CEBANO empresa que concebeu o projecto, vai fazer os ajustes necessários nomeadamente lista de funções sistema de qualificações e os critérios a usar. Para que o C.A tome as decisões finais no sentido de viabilizar a implementação do qualificador ainda esse ano

Ensino Superior na Lunda- Sul ganha novo folego

O Ensino superior na província da LundaSul, ganha um novo impulso com a inauguração das modernas instalações do Instituto Superior Politécnico da Universidade Lueji A’Nkonde, um investimento estratégico da SODIAM E.P. avaliado em mais de 47 milhões de dólares.

A cerimónia oficial aconteceu na passada sexta-feira 15 de agosto, em Saurimo, e foi presidida pelo Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, reafirmando o compromisso do Executivo com o fortalecimento do capital humano e o desenvolvimento académico do país.

O evento contou com a presença dos ministros Albano Vicente Lopes Ferreira (MESCTI) e Diamantino Pedro Azevedo (MIREMPET), além do Governador da Lunda Sul, Daniel Félix Neto, que dará as boas-vindas aos convidados.


Com uma área de intervenção de cerca de 94.426 m², o novo campus tem capacidade para 5.418 estudantes em três turnos. A estrutura inclui: 57 salas de aula;
 11 laboratórios especializados (anatomia, química, física, informática, mineralogia, entre outros); Auditório com 320 lugares; Biblioteca moderna; Laboratório virtual multidisciplinar.

Este ambiente foi concebido para promover uma aprendizagem inovadora, alinhada com as exigências do mercado e os desafios da transformação tecnológica.

A construção do Instituto é um dos maiores investimentos sociais da SODIAM E.P., empresa pública responsável pela comercialização de diamantes em Angola.

A iniciativa reforça a missão da SODIAM de transformar os rendimentos da indústria diamantífera em oportunidades concretas para as comunidades, através de projectos nas áreas da educação e saúde.

Além do Instituto Politécnico, a SODIAM E.P. já ergueu na Lunda Sul o Polo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo (PDDS), o Centro de Formação em Lapidação e Avaliação de Diamantes (CEFOLAD) e a Escola Primária nº 132, Mucono Mucuachilamba, com capacidade para 1.080 alunos.

Aposta no capital humano é crucial na gestão responsável dos recursos

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, destacou ontem, em Saurimo, capital da província da Lunda – Sul, que o Executivo está consciente o quão crucial é a promoção do desenvolvimento do capital humano, enquanto força motriz para assegurar a gestão responsável e sustentável dos recursos.

As declarações do governante ecoaram num ambiente de euforia durante a inauguração do Instituto Politécnico da Universidade Lueji A’nkonde, pelo presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, no passado dia 15 do mês em curso.

Campus Universitário da Lueji A’nkonde abre portas próximo ano lectivo

O Campus Universitário da Universidade Lueji A’nkonde, no Dundo, província da Lunda-Norte, está concluído e começará a funcionar no próximo ano lectivo.

A infraestrutura localizada geograficamente na estrada nacional nº 225 no Dundo, foi erguida numa extensão de 91.485 m2, comporta 12 edifícios com dois andares cada, 87 salas de aulas sendo 47 da faculdade de economia e 40 da faculdade de direito gerando uma capacidade de acolher 2.906 estudantes por cada um dos três turnos perfazendo uma capacidade   de mais 8 mil formandos.

Além desses compartimentos, o campus possui também um edifício centro da reitoria, um auditório com a capacidade de albergar cerca de 320 pessoas uma biblioteca para 64 estudantes, uma enfermaria, salas de informática, refeitório com 300 lugares, um parque para 400 carros, 3 campos multiúsos, 3 tribunais de simulados para alinhar a teoria e a prática uma das mais valias.  

Segundo o Reitor da Universidade do Lueji A’nkonde, Jean Marien, afirmou que com essas novas instalações numa primeira fase a instituição, pondera pôr a funcionar outros cursos, no caso de gestão comercial, gestão financeira, auditória e num futuro breve, lecionar o mestrado nas cadeiras de economia e gestão.

Manuel Sampaio, um dos colaboradores que trabalhou nas obras durante 3 anos, disse que, a cidade estudantil ora inaugurada deve ser protegida por todos para servir a comunidade.

O Pólo universitário, orçado em 68 milhões de dólares norte-americanos, financiado pela ENDIAMA E.P, é um projecto que foi executado por 700 trabalhadores, concretizando, assim, o sonho da classe académica local.  

MIREMPET destaca importância do Campus Universitário da Lueji A’Nkonde

O Ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, disse hoje, 14 de Agosto, na Lunda-Norte, que a edificação do Campus Universitário reflecte a aposta estratégica do governo na educação como factor de desenvolvimento sustentável.

Segundo o governante, que discursava no acto de inauguração do Campus da Universidade Lueji A’nkonde, trata-se da concretização do compromisso do sector com a transformação social.

Na sequência, o responsável realçou que além dos diamantes, a Província da Lunda-Norte pode, igualmente, destacar-se como terra de mentes brilhantes.

Durante a intervenção do responsável, houve ainda uma nota para a intervenção da ENDIAMA na região, em domínios como a saúde, agricultura cultura, desporto, escolas primárias, entre outros, tendo destacado o investimento na construção do Centro Técnico profissional de cafunfo.

O Campus da Universidade Lueji A’nkonde, inaugurado hoje pelo Presidente João Lourenço, conta com duas faculdades (direito e economia), 87 salas de aula, sendo 47 para a faculdade de economia e 40 de para a faculdade de direito, gerando uma capacidade para acolher 2906 alunos por cada um dos três turnos, perfazendo uma capacidade total de acolhimento de mais de 8 mil alunos.

Destaca-se ainda um auditório moderno com 320 lugares, três salas para tribunais simulados na faculdade de direito, dez salas de trabalho prático na faculdade de economia, uma enfermaria na faculdade de direito, duas salas de informática, biblioteca com 30 lugares, refeitório com 300 lugares, duas quadras desportivas e parque para 400 viaturas.

Dundo:  PR inaugura Campus Universitário da Lueji A’Nkonde

O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou hoje, 14, o novo Campus Universitário da Universidade Lueji A’Nkonde, na cidade do Dundo, província da Lunda-Norte, um marco histórico para o ensino superior na região leste de Angola.

A obra, que teve inicio em 2022, foi financiada pela ENDIAMA, num valor de 68 milhões de dólares norte-americanos.

O campus ocupa uma área de mais de 85 mil metros quadrados e está equipado com 87 salas de aula, 3 salas para julgamentos simulados, Biblioteca, auditório, áreas administrativas e de lazer.

Com a capacidade para mais de 3.120 estudantes, o campus vai acolher, numa primeira fase, os cursos de Direito e Economia, com planos de expansão para novas áreas como Contabilidade e Auditoria, Engenharia, Ciências da Saúde e Agropecuária.

A infraestrutura representa um avanço na formação de quadros locais e não só, reduzindo a necessidade de deslocações para outras províncias promovendo o desenvolvimento académico e económico da região.